terça-feira, 18 de março de 2014

Durante a semana de 17 a 21 de março de 2014, realiza-se a 8ª edição da Semana da Leitura, centrada no tema Língua Portuguesa, que celebra os 800 anos do conhecimento dos seus textos mais antigos. Uma das atividades é a realização de Stoppers de Língua Portuguesa. Hoje a professora Natércia Martins dinamizou em várias turmas:(6ºB, 6ºD, 6ºF e 8ºA) uma atividade com travalínguas e Histórias infanto-Juvenis. Na próxima quinta feira dia 20 teremos Todos a ler- Todo o Agrupamento a Ler durante 10 minutos,às 09:50h. Também nesse dia a partir das 10.30h “Leituras espalhadas” atividade em que participará a turma OVOC 1 e a comunidade escolar Está a decorrer o Concurso «Ler é uma Festa» uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em parceria com o Banco Popular, e que se enquadra na 8ª Edição da Semana da Leitura cujo tema é a Língua Portuguesa. Aparece na Biblioteca. Tens lá muitos e bons livros para ler. E não te esqueças que ler é uma Festa.

sexta-feira, 7 de março de 2014

A lenda do Dia Internacional da Mulher surgiu na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito. A verdade é que em 1909, um grupo de mulheres socialistas norte-americanas reuniu-se num "party’, numa jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de fevereiro. Ficou então acordado comemorar-se este dia no último domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi cumprido. A fixação do dia 8 de março apenas ocorreu depois da 3ª Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. A data escolhida foi a do dia da manifestação das mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o regresso dos soldados. Esta manifestação ocorreu no dia 23 de fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de março. Só a partir daqui, se pode falar em 8 de março, embora apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha tomado atual importância. Desde 1975, em sinal de apreço pela luta então encetada, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de março como o Dia internacional da Mulher. Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, não existe qualquer diferença entre um homem e uma mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade. Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a duplicação do seu trabalho. Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras. Mas, se no âmbito familiar se assiste a uma rápida mudança, na sociedade em geral a situação da mulher está ainda sujeita a velhas mentalidades que, embora de forma não declarada, impedem a sua plena igualdade. O número de mulheres em lugares directivos é ainda diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelentes qualidades para o seu desempenho. Hoje as mulheres estão integradas em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo, apenas eram atribuídos aos homens. Nos últimos anos, a festa comemorativa do Dia da Mulher é aproveitada por muitas delas, de todas as idades, para sair de casa e festejar com as amigas, em bares e discotecas, o dia que lhes é dedicado, enquanto os homens ficam em casa a desempenhar as tarefas que, tradicionalmente, lhe são imputadas: arrumar a casa, fazer a comida, tratar dos filhos. Eternizemos este dia, esquecendo mentalidades retrógradas, colaborando mais com elas nas tarefas diárias e olhando-as de igual para igual em todas as circunstâncias, quer no interior do lar, quer no local de trabalho. Quando todos assim procedermos, não haverá mais necessidade de um dia dedicado à mulher.